quinta-feira, 16 de julho de 2009

POR ONDE ANDAM OS TETRA CAMPEÕES

O portal Futebol Interior publicou nesta quinta homenagem aos tetra campeões mundiais, descobrindo onde andam e o que estão fazendo. Reproduzo abaixo a parte correspondente ao time titular. Caso queira saber o que está fazendo o restante do grupo, basta clicar no link acima.

Confira onde estão os campeões mundiais de 94:

1. Taffarel (goleiro) - Responsável direto pelo título na decisão por pênaltis contra a Itália, o goleiro se consagrou como típico "jogador de Seleção Brasileira". Com passagens por Internacional, Atlético-MG e Galatasaray, o ex-camisa 1 tem 43 anos e agora é empresário de futebol. Um de seus clientes famosos é o atacante Fernandão, ex-Internacional e atualmente no Al-Gharafa, do Catar.
2. Jorginho (lateral-direito) - Titular absoluto do time, não marcou gols, mas contribuiu com cruzamentos precisos e liderança fora do campo. Passou por Flamengo, Bayer Leverkusen, Bayern de Munique, São Paulo e Vasco. Encerrou a carreira em 2001 e investiu na profissão de técnico. Dirigiu o América-RJ, mas atualmente, aos 44 anos, é o auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira.
3. Ricardo Rocha (zagueiro) - Era para ser titular na campanha, mas se machucou após a estreia contra a Rússia e passou a ser importante somente nos bastidores. Brincalhão, marcou época no time nacional. Vestiu as camisas de Guarani, São Paulo, Santos, Vasco, Real Madrid, Fluminense e Flamengo. Aos 46 anos, é empresário e dono da empresa RT Prosports.
4. Ronaldão (zagueiro) - O zagueirão foi chamado às pressas graças à contusão de Ricardo Gomes, hoje técnico do São Paulo. Ronaldão não disputou nenhum jogo no Mundial, mas também é lembrado pela liderança fora do campo. Defendeu São Paulo, Santos, Flamengo e Ponte Preta. Hoje, aos 44 anos, está parado e aguarda convites para ser dirigente de futebol. Atua também como empresário.
5. Mauro Silva (volante) - Era um dos motorzinhos do time e quase marcou gol na final contra a Itália. Deu azar em um chute que parou na trave direita de Pagliuca. Em sua carreira, defendeu Guarani e Bragantino no Brasil, além de ficar 12 anos no La Coruña-ESP. Defendeu a Seleção por 10 anos. Hoje, aos 41 anos, o volante trabalha no ramo imobiliário e atua como ícone do La Coruña aqui no Brasil.
6. Branco (lateral-esquerdo) - Ex-jogador de Internacional, Fluminense, Porto-POR, Grêmio e Corinthians, Branco ficou marcado pelo gol de falta contra a Holanda, nas quartas-de-final da Copa. A partir daquele jogo, ganhou a posição. Foi ao Mundial machucado. Hoje, aos 45 anos, é dirigente de futebol e recentemente foi demitido pelo Fluminense, clube em que se consagrou como jogador.
7. Bebeto (atacante) - Melhor parceiro de Romário em toda a carreira, Bebeto marcou três vezes no Mundial e formou uma dupla infernal com o Baixinho. Sua vitoriosa carreira guarda passagens por Flamengo, Vasco, La Coruña, Sevilla, Cruzeiro, Vitória e Botafogo. Sua jogada marcante foi o voleio. Tem 45 anos e atua como empresário de jogadores.
8. Dunga (volante) - Após ser escurraçado da Seleção após o Mundial de 90, deu a volta por cima como capitão da equipe em 94. Não marcou gols, mas cobrou um dos pênaltis que garantiu o tetracampeonato, na final contra a Itália. Foi capitão na Copa de 98, quando o Brasil foi vice-campeão. No Brasil, defendeu Inter, Corinthians, Santos e Vasco, além de passagens pela Fiorentina-ITA e Stuttgart-ALE. Tem 45 anos e, atualmente, é técnico da Seleção Brasileira. Como treinador, venceu a Copa América (2007) e a Copa das Confederações (2009).
9. Zinho (meia) - É um dos mais jovens daquela geração (42 anos), mas também já parou. Fez sucesso com as camisas de Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, mas encerrou a carreira no Miami, em 2006. Na Seleção, ganhou o apelido de "Enceradeira", pela cadência que impunha ao ritmo de jogo da equipe. Hoje, investe na carreira de técnico de futebol e dirigiu, inclusive, o Miami, entre 2006 e 2008. É também dono do Nova Iguaçu, do Rio de Janeiro.
10. Raí (meia) - Craque no São Paulo, não foi bem no Mundial de 94. Era capitão do time, mas foi sacado por Parreira no empate contra a Suécia, e não voltou mais. Fez um gol, de pênalti, na estreia contra a Rússia. Defendeu também Botafogo-SP, Ponte Preta e Paris Saint Germain-FRA, mas não teve vida longa na Seleção. Após encerrar a carreira, exerceu cargo de dirigente do São Paulo, mas passou a cuidar de sua fundação, a Gol de Letra, em parceria com Leonardo. Tem 44 anos e também se auto-proclamou embaixador do São Paulo na Europa.
11. Romário (atacante) - O grande craque da geração. Fez cinco gols no Mundial e arrebentou em todas as partidas. Na final, bateu um dos pênaltis mesmo sem ter treinado duranta a semana. Foi eleito o melhor jogador do mundo, em 94, sobretudo pela conquista. Em sua carreira de 20 anos, vestiu as camisas de Vasco, Flamengo, Fluminense, Barcelona, PSV e Valencia, principalmente. Fez 1002 gols na carreira, segundo suas contas. Se aposentou e hoje, aos 43 anos, se vê envolvido em um problema de falta de pagamento de pensão a sua ex-mulher, Mônica Santoro.
Carlos Alberto Parreira (técnico) - Criticado por muitos na época, venceu a Copa com seu jeito pragmático e saiu valorizado com a conquista. Após o torneio, dirigiu Valencia, São Paulo, Santos, Internacional, Fluminense e fez muito sucesso no Corinthians. Voltou à Seleção em 2003 e comandou o fiasco na Copa de 2006, após os títulos da Copa América (2004) e da Copa das Confederações (2005). Recentemente, dirigiu o Fluminense, de onde foi demitido após vários insucessos na temporada.

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