A denuncia do presidente do conselho Fiscal do Mamoré, Sr. Paulo Amâncio, feita ao programa "Bola na Rede" da Rádio Clube de Patos de Minas, apesar de ser muito grave, me parece um tanto quanto vazia, um último ato desesperado, de quem gastou muito e não conseguiu o acesso.
O próprio presidente do Mamoré, Beto Ribeiro, disse que a denúncia é uma ato isolado e não da entidade Mamoré Esporte Clube.
Entenda o caso
No último dia 29, em entrevista a Rádio Clube de Patos, foram feitas as seguinte declarações:
- Esse ano a vitória foi da banda podre. O futebol mineiro, se não der uma balançada no Departamento de Árbitros, não vai ganhar o melhor time. Vai ganhar time da banda podre.
- Infelizmente a equipe do Mamoré não chegou, porque não quis se enlamear, apesar de ter tido proposta.
- Estamos correndo atrás de provas. Pistas já temos muitas.
- A todos os times foi oferecido, também ao Mamoré, proposta de manipulação de resultados. Tem equipe da região, não falei de Patos, que chegou a adiantar dinheiro para manipulação de resultado e depois teve que pegar o dinheiro de volta. Não sei se pegou. Essa equipe passou para um elemento da arbitragem, R$ 7 mil reais. Sei até a conta bancária onde foi depositado o valor. Isso já está comigo. Vamos para a Polícia.
- Tem até intermediários nas cidades do interior, que fazem ligações para os diretores. E nós vamos pedir ajuda à polícia, a Polícia Civil de Patos, que é muito eficiente e do Ministério Público, para que nós cheguemos a esse intermediário. Nomes nós já temos. Nós vamos descobrir o que é que tem nessa banda podre que dentro da arbitragem da Federação.
Resposta
As declarações do diretor esmeraldino tiveram repercussão na Federação Mineira de Futebol e através de assessoria, o presidente da Comissão de Arbitragem, Sr. José Eugênio, solicitou espaço no mesmo programa esportivo, para dar uma satisfação aos torcedores.
A entrevista de José Eugênio aconteceu nesta sexta-feira, dia 1º, em que ele insistiu o tempo todo na necessidade de apuração das denúncias. Acompanhe alguns tópicos das declarações de José Eugênio:- Eu gostaria de parabenizar o Sr. Paulo Amâncio, pela coragem que ele teve de tá fazendo essas denúncias. Essas denúncias são caso de Polícia. Eu espero que ele passe essas informações.
- Se tem pista, passe para a polícia para sabermos em pouco tempo o nome dessas pessoas que estão atrapalhando o futebol, agindo de forma incorreta.
Sobre a denúncia sobre ação de intermediários, disse José Eugênio:
- Estamos à disposição dele para qualquer situação que seja necessário a Federação estar presente. Não somente eu, como presidente da comissão de arbitragem, como também o presidente da Federação, Dr. Paulo, para ajudar a que possamos pegar, o mais rápido possível, essas pessoas que ele disse que atuam como intermediário, que faz esse tipo de contato, prá acabar de vez com essas questões.
Sobre as denúncias, disse o Sr. José Eugênio:
- As denúncias são gravíssimas. É Preciso dar andamento com essa denúncia à Polícia, o mais rápido possível, para que a gente possa estar, dentro de muito pouco tempo, informando a todos os torcedores, e cuidando dessas pessoas de forma diferente. Essas pessoas têm que pagar por esse delito que estão cometendo.
O que mais me espante neste caso, foi a pequena repercussão na mída.
Poucos portais na internet deram destaque a questão. Nem na cidade de Patos o assunto foi tratado com maior enfase.
Deixo a pergunta: por que?
Fonte: AG Esporte
Podem parecer vazias. Mas este zum zum zum sobre a arbitragem em Minas existe há muito tempo. É difícil provar, mas o Mamoré tem razão na maioria de seus argumentos. A repercussão na mídia é pequena porque a maioria dos clubes tem pendências na gaveta da Federação. Para uma briga dessas é preciso ter muito peito e o presidente do Mamoré, ao que tudo indica, já pipocou.
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