terça-feira, 24 de maio de 2011

ATLÉTICO TEVE 2° MELHOR DESEMPENHO FINANCEIRO EM 2010

Depois de uma série de matérias do canal SporTV em que o Atlético foi apontado como o clube mais rico do país, um estudo realizado pelo Jornal Brasil Econômico apontou que o Atlético foi o segundo clube com melhor desempenho financeiro em 2010, entre os grandes clubes do Brasil.

O levantamento inédito, feito sob a orientação de uma das maiores autoridades do mundo no assunto, o economista Stephen Kanitz, da Kanitz&Associados, e consolidado pelo também economista Pedro Cássio Silva, do Brasil Econômico, coloca o Galo como o segundo clube com melhor relação entre geração de receita, custos operacionais e dívidas.

Para chegar ao resultado, foram utilizados oito critérios que demonstram a eficiência dos clubes para manter a saúde financeira ao longo da temporada, aliando ao desempenho do time dentro de campo.

Foram avaliados os seguintes itens: receita, ativo total, endividamento geral, patrimônio líquido, superávit do futebol, custo por gol, custo por vitória e custo por ponto ganho.

De acordo com os especialistas, os seis clubes com melhor desempenho financeiro são, respectivamente: Atlético-PR, ATLÉTICO, Corinthians, Internacional, São Paulo e Avaí.

O Atlético teve, ainda, o terceiro maior crescimento de receita (41%) de 2009 para 2010.

Esperanças e Alegrias na trajetória do Galo

Por Ricardo Galuppo

Amanhã à tarde, quando os comandados do técnico Dorival Júnior entrarem em campo para a partida de estreia do Galo no Brasileirão de 2011, será posta à prova, pela milésima vez, a relação de amor entre uma das torcidas mais apaixonadas do Brasil (disso ninguém pode ter dúvidas) e um clube que, nos últimos 39 anos, tem retribuído com mais esperanças do que alegrias. É intensa, que parece inflada por juros idênticos aos da dívida pública brasileira: mesmo quando caem, continuam mais altos do que os dos outros.

A sensação este ano é que, ainda que haja muito o que fazer, desta vez a coisa vai. E em dezembro, quando o campeonato chegar ao final, milhões de atleticanos que jamais sentiram esse gosto poderão experimentar a mesma sensação da geração de 1971: o título brasileiro. Por muito tempo, o clube se assemelhou ao Brasil de anos atrás: tinha potencial para ser grande,mas, quando tudo parecia dar certo, algo de errado acontecia.

Os momentos mais emblemáticos daquela fase de quase glórias são dois vice-campeonatos que revelam grandeza mas, ao mesmo tempo, enchem de amargura milhões de atleticanos. O Galo tinha o melhor time do país quando, em 1977, perdeu numa disputa de pênaltis o título para o São Paulo. Tornou-se, assim, o único vice-campeão invicto da história do futebol.

Em 1980, viu a taça lhe ser arrancada das mãos, numa derrota para o Flamengo que só se explica pelas artes do apito. Naquela final, um certo José de Assis Aragão incluiu os árbitros de futebol na lista de distorções de uma anedota de mau gosto que fala de alguns perfis profissionais no Brasil. Por essa lista, no Brasil, traficante se vicia e cafetão se apaixona.

Além disso, as mulheres que exercem a mais antiga das profissões alcançam o clímax, e os árbitros de futebol, em lugar de garantir a neutralidade, servem para desequilibrar a partida em favor de uma das equipes. A anedota foi, depois, confirmada por José Roberto Wright, Márcio Rezende de Fretas, Alicio Pena Filho, Carlos Eugênio Simon e outros.

Culpar apenas as arbitragens, no entanto, é virar as costas para a verdade. A indigência de títulos foi, também, estimulada por administrações desastrosas, que afundaram o Galo num lodaçal sem fundo. Dólares da venda de jogadores evaporaram de forma escandalosa demais para ser chamada de misteriosa. Nesse torvelinho, a estrutura que havia se desmilinguiu, o caixa foi a zero e a falência parecia iminente. Parecia. Até que a torcida reagiu, as forças políticas mais honestas se mobilizaram e o Galo promoveu reformas estruturantes que, agora, finalmente, parecem abrir caminho para uma nova era de oportunidades.

Ao longo da primeira década desse século – e com recursos que faltaram -, o clube construiu o melhor Centro de Treinamentos do Brasil. As contas foram recuperadas, são claras e honestas. Com jogadores formados em casa, reforços experientes, um treinador eficiente e vencedor e uma diretoria que trabalha sem atrapalhar, o Atlético reconquistou o respeito. Falta o título. Que, com certeza, virá este ano. Mas, se por acaso não vier, virá no ano que vem. Ou no outro.

Artigo Retirado do site oficial do Galo

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